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Engajamento do colaborador: seu reconhecimento alavanca performance

Engajamento do colaborador: seu reconhecimento alavanca performance

Uma das partes mais importantes da experiência no trabalho é o reconhecimento, seja ele da liderança ou até mesmo de colegas.

Uma das partes mais importantes da experiência no trabalho é o reconhecimento, seja ele da liderança ou até mesmo de colegas. Consequência natural desse rito é o impacto positivo no engajamento do colaborador.

A Gallup, uma das maiores empresas especializadas em pesquisas do mundo, confirma isso ao afirmar que uma forma efetiva de engajar pessoas é promover ações de reconhecimento internas. A Psycometrics, que realizou um estudo no Canadá, mostrou que 52% dos profissionais entrevistados sugeriram o reconhecimento como forma de promover engajamento.

Além disso, 71% citaram “comunicação clara das expectativas” e 62% “ouvir a opinião dos colaboradores” como outras estratégias para engajar.

Segundo a McKinsey, 67% dos entrevistados classificaram elogios da liderança como o fator de maior motivação não-financeira que contribui para a performance dos colaboradores.

Lembrando que o engajamento tem papel fundamental nos resultados da organização: segundo a Gallup, profissionais engajados possuem desempenho individual que chega a ter índices 147% superiores.

Talvez você esteja se perguntando: minha empresa faz reconhecimento e tudo funciona bem. Será mesmo? Um levantamento da OfficeTeam mostra que 89% dos gestores acreditam que suas organizações reconhecem seus profissionais de forma adequada. Porém, 30% dos liderados afirmam que, na verdade, as empresas falham nesse sentido.

Pensando nas grandes rupturas dos últimos anos, reconhecer ficou mais difícil? Pelo contrário, a tecnologia abriu um leque de possibilidades para entregar o reconhecimento em qualquer lugar e hora.

Crie um programa de reconhecimento e vá além da performance

Muitas organizações ainda se enganam por pensar que apenas a performance pode ser reconhecida com dinheiro e promoção. Mesmo sendo importante, não é a única opção. Que tal reconhecer profissionais que melhor incorporam os valores corporativos na rotina? Ou quem sabe torná-los embaixadores da marca, interna ou externamente. A iniciativa acaba trabalhando a cultura organizacional, que deve sempre estar viva e presente.

Outra alternativa é criar um programa de metas e reconhecer os resultados alcançados.

A tecnologia pode ser um grande aliado nessa missão: a gamificação pode ser usada como forma de estimular uma competição saudável e também servir como plataforma para que os colegas saibam quem são esses colaboradores.

Reconhecimento como parte da rotina

Já pensou em deixar um canal sempre aberto para que os colaboradores se reconheçam? Isso normaliza o reconhecimento, tira sua burocracia e propaga uma cultura de colaboração e troca entre as pessoas.

Esse canal pode (e deve) ser usado tanto de líderes para equipes quanto colegas. E a maior vantagem: não importa se a pessoa trabalha em casa, no escritório ou qualquer ponto operacional. Há sempre a possibilidade de usá-lo e reconhecer profissionais que podem ou não trabalhar no mesmo lugar.

Usar um recurso como esse é um ótimo complemento às iniciativas tradicionais como feedbacks oficiais e reuniões 1:1.

Voz ativa

Voltando à primeira dica, uma outra forma de reconhecer é escutar, dar espaço para que todos possam contribuir. No ambiente corporativo, isso significa dar voz ao colaborador.

Além disso, escutar é importante até mesmo para que empresas saibam se a forma que reconhecem seus profissionais é de fato percebida por eles e efetiva. Para coletar essa opinião, é possível promover pesquisas, por exemplo.

Celebre as vitórias, sejam elas grandes ou pequenas

É muito comum comemorar apenas grandes resultados, mas o que muitos não entendem é que, até chegar lá, diversas pequenas vitórias aconteceram e são dignas de comemoração.

Reconhecer as vitórias de todos os tamanhos é importante tanto para o engajamento quanto para o sentimento de orgulho e pertencimento do colaborador. E serve como estímulo contínuo.

Por Gabriel Kessler – CGO da startup Dialog

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